Há quem diga que Raquel, a companheira do menor K. R. R. que assassinou o funcionário público Ismael Gadelha, poderá se livrar da cadeia. Ela alega que não participou do crime, que estava apenas na garupa da moto do rapaz, que confessou o crime. Pode entrar com o argumento que estava na hora errada no lugar errado.
Raquel também diz que não usa droga e que era somente a namorada do traficante. Não pode ser acusada de tráfico e nem de cúmplice. Principalmente se a versão de crime de trânsito for aceita como verídica.
Existe outro argumento - que o longah está apurando - sobre a existência de um vídeo de câmera de segurança que prova que K.R.R, teria roubado uma moto de Ismael Gadelha. Se isso de fato aconteceu, a polícia pode entrar por outra linha de investigação para descobrir a motivação do crime.
O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê pena máxima de até três anos para atos infracionais cometidos por adolescentes. Essa pena é medida socioeducativa em regime de internação. Ou seja, K.R.R. cumpre pena no Centro Educacional Masculino (CEM), em Teresina, mas estará livre em 2026.
Mesmo se atingir a maioridade, a pena não muda.
Já Raquel não é ilustre desconhecida. Ela já foi condenada a pagar serviços comunitários.
Raquel foi o pivô da briga, que culminou com a morte do instrutor de auto-escola Mário Dênis de Oliveira, de 25 anos, que foi brutalmente assassinado. em Barras, em 2015.
Mário foi morto após uma discussão com quatro homens. A briga teria sido causada pela disputa por uma mulher. Ela mesma, a Raquel.
A vítima estava com uma mulher, que seria ex de um dos acusado. O ex-namorado não gostou e chamou Raquel. Foi quando começou uma discussão. Mário Denis saiu do local, mas foi acompanhado pelos quatro acusados. No outro dia amanheceu morto em uma estrada de terra próximo à Curva do Pipoca.
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