Médico Jacinto Lay deixa unidade semi-intensiva e vai para apartamento no hospital Albert Einstein

O médico Jacinto Lay, 50 anos, teve alta da unidade de terapia semi-intensiva do hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele já reage aos estímulos o que fez com que a equipe médica permitisse a sua transferência para um apartamento do hospital.

Jacinto Lay está internado no hospital desde o início do mês de setembro, quando sofreu um acidente ao tentar um pouso forçado na BR-316 na zona sul de Teresina. A aeronave atingiu uma van, uma motocicleta e colidiu em uma estação de ônibus. 

A família ainda cogita a possibilidade de ser transferido para um outro hospital que tenha convênio com o plano de saúde para assim reduzir os custos do tratamento.

Nesta semana, a manicure Kellianne Pereira dos Santos, 27 anos, passageira da moto que ficou ferida gravou um vídeo. Ela conta sobre sua evolução depois de 16 dias internada e fala que tem recebido ajuda da família do médico para seu tratamento. 

No acidente, Jacinto Lay teve politraumatismo nas pernas e lesão cerebral. Ele foi internado no HUT e lá foi realizado as cirurgias nas pernas.

No Albert Einstein, um dos maiores hospitais da América Latina, Jacinto trata o traumatismo cerebral. Ele havia deixado a UTI devido à boa evolução no quadro de saúde e agora a semi-UTI, indo para um apartamento. Ele consegue mexer os braços e o pescoço. A notícia alegrou os amigos, familiares e admiradores do médico.

Investigação

A Polícia Federal e o Seripa (Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) investigam as causas do acidente. Uma equipe da Aeronáutica esteve em Teresina e realizou uma perícia no avião. Uma hélice do avião foi localizada no fundo do quintal de uma residência no bairro Bela Vista, zona Sul de Teresina. Há indícios de que o acidente ocorreu devido aos parafusos que foram arrancados e outros quebrados. 

O Cidadeverde.com conversou hoje com técnico do Seripa 2. Ele informou que a investigação ainda está em curso, que os engenheiros fazem análises da coleta de dados e depois vão publicar um laudo sobre as causas do acidente. O Seripa 2, com sede em Recife, atua em oito estados (PI, AL, BA, CE, PB, RN, Se e PE) e não tem data para a conclusão do inquérito.