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Cinco dragas instaladas no Rio Parnaíba foram interditadas por equipes de fiscalização do Ministério do Trabalho (MTE) e do Ministério Público do Trabalho (MPT-PI), nas cidades de Luzilândia e Joca Marques. As fiscalizações aconteceram nos dias 8 a 10 de outubro.
Segundo o auditor fiscal Robson Waldeck, do Ministério do Trabalho, os trabalhadores estavam sendo expostos ao risco de sofrer diversos acidentes. Eles não tinham nenhum equipamento de Proteção Individual (EPI) e nem passaram por treinamentos para exercerem suas funções nas dragas.
Os trabalhadores atuavam como mergulhadores, e usavam como respiradores canos comuns de borracha por onde era bombeado ar comprimido. Eles executavam o trabalho sem equipamentos apropriados, usando roupas comuns, com o cano preso entre os dentes. A situação foi encontrada em todas as cinco dragas.
A mangueira de ar comprimido ficava conectada a um compressor ativado pelo motor da draga, responsável pela sucção para extração de areia. Assim, o sistema gerava o risco de os mergulhadores aspirarem gases da descarga do motor.
Os trabalhadores também corriam outros riscos. Eles não tinham coletes salva-vidas em número suficiente. Além disso, os motores das dragas estavam abertos, com eixos de rotação expostos.
Sensação
Vento
Umidade