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O Comandante-Geral da Polícia Militar do Piauí (PMPI), Coronel Scheiwann Lopes, falou sobre recentes casos de desvios de conduta envolvendo policiais militares, além das ações da PMPI para reduzir a violência no estado. O coronel abordou casos específicos, como o do sargento Mota, suspeito de furtar um perfume em Teresina, e de outro policial acusado de homicídio após um acidente envolvendo o influenciador Lokinho e seu namorado.
No caso do sargento Mota, Coronel Scheiwann explicou que foi instaurado um conselho para avaliar se ele deve ou não continuar na corporação, e o processo está sob análise da Procuradoria Geral do Estado (PGE). Já sobre o policial envolvido na morte do mecânico Thiago Henrique Nascimento, o comandante explicou que o militar se apresentou à Corregedoria da PM e ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde está sendo investigado pela Polícia Civil do Piauí (PCPI) e pela PMPI.
“Por mais que a gente tenha trabalhado a formação, tenha feito a investigação social e o acompanhamento da carreira, infelizmente ainda ocorrem desvios de conduta, algo que, infelizmente, ocorre em qualquer profissão”, disse o comandante.
“Ele se apresentou, foi conduzido à Corregedoria e depois à delegacia de homicídios. A investigação irá decidir se ele deve ser afastado de suas funções para não interferir no andamento do caso”, informou o comandante.
ENTENDA O CASO
O sargento Avelar Reis Mota, conhecido como Sargento Mota, da Polícia Militar do Piauí (PMPI), foi denunciado pelo Ministério Público do Estado acusado de invadir uma casa localizada no bairro Areias, Zona Sul de Teresina em fevereiro do ano de 2023.
Dentro desta casa, Sargento Mota teria, segundo mostram imagens reveladas nesta sexta-feira (25/10), furtado um perfume Malbec que custa em torno de R$ 230. Câmeras de segurança registraram a saída do policial, que estava fardado e usou uma viatura da PM.
A denúncia do MP é assinada pelo promotor de Justiça Assuero Stevenson Pereira Oliveira. A denúncia mostra que Mota teria utilizado de uma chave falsa para entrar na residência de uma mulher. Ele entrou e furtou o perfume, conta a denúncia, que ainda relata que o sargento, que é bastante conhecido por memes nas redes sociais, tentou destruir a câmera de segurança que o flagrou.
Em junho do mesmo ano, Sargento Mota voltou até a residência onde furtou o perfume. Ele estava em uma viatura da Força Tática do 22º Batalhão de Polícia Militar (BPM) comum policial mascarado. Este desceu do carro, apontou a arma na direção da mesmo câmera e atirou, desta vez destruindo. A denúncia aponta que o Sargento Mota teria, de todas as formas, destruir provas do crime que está sendo acusado.
O crime atribuído ao Sargento Mota é de furto qualificado, com emprego de chave falsa, previsto no artigo 240 do Código Penal Militar. A pena prevista é de três a dez anos de prisão.
No início deste mês de outubro deste ano, sargento Mota já havia aparecido envolvido em outra polêmica. Ele foi alvo da Operação Jogo Sujo II, deflagrada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) em Teresina. A operação investigava crimes de lavagem de dinheiro com a divulgação de jogos de azar ilegais na internet, como o famoso “Jogo do Tigrinho”. Jogo este que Mota e outros influencers sob investigação já ajudaram em suas redes sociais.
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