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Na tarde desta quarta-feira (8), uma mulher identificada pelas iniciais G.M. prestou depoimento na delegacia de Barras sobre postagens feitas em um perfil do instagram denominado Barras Fofoqueira.
A notícia que ela estava depondo espalhou-se pela cidade e vítimas e curiosos se dirigiram à praça da matriz para descobrir a identidade da pessoa que se escondia atrás do perfil falso. Na saída da delegacia, gravaram um vídeo que circulou pelos grupos de whatsapp, momento em que a população descbriu quem era G.M.
Os populares que estavam na porta ainda seguiram a viatura de moto, proferindo desabafos contra a mulher que estava no interior do veículo. Os barrenses não aprovaram que fofocas fossem divulgadas na rede social e não perdoaram G. M. Contudo, o perfil já possuía mais de 6 mil seguidores.
A polícia teve que deixá-la em casa temendo que fosse agredida, tamanho era o grupo de pessoas que estavam na porta da delegacia. "Vagabunda!", gritou uma pessoa quando G.M. apareceu na calçada.
Na porta da casa da acusada, houve ainda uma movimentação de pessoas que se manifestaram contra a fofoqueira. Supõe-se que ela devia estar muito assustada e arrependida presa dentro de casa, com medo das retaliações.
Perfis de fofoca são comuns em redes como o Instagram e Facebook, mas o "Barras Fofoqueira" superou a audácia, declinando nomes de pessoas ou dando características fáceis de identificar, fazendo graves denúncias sem provas.
A polícia de Barras agiu rápido identificando a mulher e mostrando para a população que internet não é terra sem lei. Todas as movimntações deixam rastros. Agora resta às vítimas que se sentirem lesadas com as postagens, que abram processo criminal, caso queiram levar adiante as denúncias.
Em sua defesa G.M . disse que não era ela quem criava os conteúdos, que só repostava o que as pessoas enviavam.
Atualizada às 18:00
Perfil falso Barras Fofoqueira, que divulgava posts sobre barrenses, faz retratação pública
Um perfil de Instagram chamado Barras Fofoqueira implantou o terror em Barras nos últimos dias trazendo fofocas de moradores da cidade que muitas vezes não diziam o nome da vítima, mas traziam detalhes que permitiam a identificação. Em outros posts, o nome era relatado.
Acontece que os (as) admnistradores (as) começaram a ser denunciados (as) e as vítimas a serem convocadas a fazer boletins de ocorrência. A população aguarda a repercussão da polícia sobre esse caso.
A página ganhou muitos seguidores rapidamente de pessoas que queriam saber das "quentinhas".
As postagens falavam de supostos golpes financeiros, traição, pessoas que estavam devendo e não pagavam, todas as postagens nessa linha de difamar a imagem da pessoas físicas e jurídicas.
Quando sentiram que a coisa ia encrencar, resolveram vender a página. Por fim fizeram retratações (veja a seguir), mas não adiantou muito porque "a casa já tinha caído" e eles (as) podem responder criminalmente.
Muitas pessoas pensam que é ilegal, mas, por si só, o ato de criar um perfil falso não configura uma infração penal.
A questão se torna séria quando esses perfis são usados para atividades como fraudes, difamação, ou ameaças — nesses casos, sim, existe um crime envolvido.
Embora a criação de perfis falsos possa não violar a lei diretamente, ela gera insegurança e desconfiança.
A pena para calúnia é de detenção de seis meses a dois anos e multa, enquanto a pena para difamação é de detenção de três meses a um ano e multa:
Calúnia: Imputar falsamente um crime a alguém
Difamação: Imputar um fato ofensivo à reputação de alguém, sem que seja um crime
Sensação
Vento
Umidade