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No Assentamento Sete de Setembro, em Barras-PI, um fenômeno silencioso e persistente desafia o entendimento dos moradores. Rachaduras profundas surgem nas paredes que, há anos, aparecem e desaparecem, obedecendo a um ciclo enigmático.
"Tem ano que elas somem quase por completo, mas basta a seca chegar que tudo volta, como se a terra respirasse", comentou uma moradora, observando uma brecha que rasga sua sala.
O fenômento acontece em várias residências e até mesmo na capela local, como se o próprio solo escondesse segredos antigos.
O mais curioso? Ninguém parece realmente alarmado. A população local já se acostumou.
Um engenheiro ouvido pela reportagem de Daniel Oliveira sugere uma explicação técnica: o solo da região, conhecido como Tabatinga, tem um comportamento peculiar. Ele se expande no período chuvoso e encolhe na seca, num efeito sanfona que, ao longo do tempo, força as construções. Mas será apenas isso?
"É estranho... mesmo com o passar dos anos, nada desabou. As rachaduras abrem e fecham como se tivessem vida própria”, comentou outro morador, olhando desconfiado para as paredes marcadas.
Apesar da explicação científica, o mistério paira sobre o assentamento. Alguns moradores dizem que as rachaduras seguem um padrão incomum, quase como se obedecessem a um ritmo próprio, alheio às estações.
Enquanto isso, as famílias seguem suas rotinas, adaptadas a um cenário onde o comum e o inexplicável se misturam.
Sensação
Vento
Umidade