gtag('js', new Date()); gtag('config', 'UA-200548742-1');
A piauiense Géssica Moreira de Sousa, de 17 anos, morreu após levar um tiro na cabeça, na noite de sábado (22), em uma igreja na área rural de Planaltina, no Distrito Federal. O principal suspeito é o ex-companheiro da vítima, Vandiel Prospero da Silva, que está foragido. Ela estava grávida.
A vítima e o suspeito, de 24 anos, viveram juntos por quatro anos e tiveram uma filha. Segundo testemunhas, a criança de 2 anos estava no local e viu quando a mãe foi atingida pelo disparo.
"Hoje, [enquanto eu estava] arrumando minha bolsa para ir para o trabalho, minha neta disse 'vô, meu pai matou minha mãe'. Não tive nem o que falar. Não tive resposta", conta Valdeir Batista da Silva, pai do suspeito.
De acordo com o atual companheiro da vítima, irmão do suspeito, Géssica estava grávida de dois meses.
Briga pela guarda
De acordo com os relatos de testemunhas, Vandiel tinha a guarda da criança e impedia que a mãe encontrasse com a menina. Na manhã de sábado, a Polícia Militar esteve na casa do suspeito, no Itapoã, após Géssica solicitar ajuda para que a filha fosse entregue a ela.
De noite, o suspeito foi até Planaltina buscar a filha, que estava na igreja com a mãe, segundo Valdeir, pai do suspeito.
"Ele [Vandiel] já chegou alterado. Meu irmão me ligou para eu ir apaziguar ele. Eu tentei, mandei ele acalmar. Ele pegou o carro e saiu 'voado', rumo à igreja. Como é que eu vou alcançar? Eu a pé e ele de carro", conta o pedreiro.
Testemunhas disseram que o homem pediu que Géssica entregasse a filha, mas ela negou. Então, a jovem foi baleada na cabeça. Ela chegou a ser levada para o Hospital Regional de Planaltina, mas não resistiu aos ferimentos.
O carro usado por Vandiel para fugir foi localizado pela polícia. No entanto, ele não foi preso até a última atualização desta reportagem.
Sensação
Vento
Umidade