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Um detento identificado como Vítor Emanuel fez uma denúncia grave durante audiência virtual no Fórum de Luzilândia, no interior do Piauí. Segundo ele, foi indiciado injustamente por envolvimento com facção criminosa após recusar um suposto envolvimento pessoal com o delegado Antônio Alves, responsável pela investigação.
De acordo com o relato, o delegado teria iniciado contato por meio de mensagens enviadas por um perfil temporário no Instagram, demonstrando interesse em “conhecê-lo melhor”. “Ele me mandou mensagem dizendo que queria me conhecer, por causa da primeira vez que eu fui preso. [...] Ele falou que queria me conhecer melhor”, afirmou o preso.
Ainda segundo Vítor, o delegado chegou a realizar três transferências via Pix e o convidou para ir à sua casa. Após negar as investidas, o detento disse que passou a ser ameaçado: “Ele falou que eu ia acabar sendo preso, que ele ia jogar na cadeia”.
Delegado nega e diz que pagou por informações
O delegado Antônio Alves também prestou depoimento na audiência e negou qualquer relação pessoal com o detento. No entanto, confirmou ter feito uma transferência bancária para Vítor, alegando que o valor era referente ao pagamento por informações sobre o tráfico de drogas na cidade.
“Ele prestou algumas informações informais de alguns indivíduos que têm envolvimento com o tráfico em Luzilândia e pediu alguns valores em troca. [...] Sendo do meu dinheiro, claro que sim [é permitido]”, justificou o delegado, ressaltando que as informações não foram usadas oficialmente no inquérito.
MP vai apurar o caso
O caso será investigado pelo Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), que já anunciou a abertura de procedimento formal para apuração dos fatos. Outras pessoas envolvidas deverão ser ouvidas nos próximos dias, e o nome do delegado poderá ser submetido a uma eventual investigação interna pela Polícia Civil do Piauí, dependendo dos desdobramentos.
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